Artroplastia Total do Quadril

A artroplastia total do quadril é um procedimento cirúrgico que envolve a substituição, por uma prótese, da articulação do quadril danificada, objetivando o alívio da dor e a restauração da mobilidade articular.

Como aponta o Dr. Felipe de Paiva – médico especialista em Cirurgia do Quadril -, quando essa articulação está acometida por uma artrose avançada, fraturas ou outras patologias específicas, as atividades básicas do dia a dia, como caminhar, sentar e levantar, podem se tornar dolorosas e difíceis. Quando o quadril enrijece, passa a ser um desafio, por exemplo, colocar, tirar e amarrar os calçados; vestir roupas íntimas; entrar e sair do carro. Nesse momento, caso os medicamentos, as modificações dos hábitos de vida e o uso de suportes para auxiliar a marcha não sejam capazes de tratar suficientemente os sintomas, a cirurgia de Artroplastia total do quadril é a melhor opção para devolver a qualidade de vida aos pacientes.

Para a realização dessa cirurgia, o paciente passará por uma avaliação pré-operatória, incluindo exames físicos e de imagem, além de uma avaliação com um clínico ou um cardiologista, para liberação do risco cirúrgico. A critério do anestesista, o procedimento poderá ser realizado com anestesia geral, raquianestesia com sedação, associada ou não com bloqueios periféricos.

Existem diferentes tipos de próteses, cada qual mais adequado a cada caso. As próteses distinguem-se, inicialmente, entre total e parcial. A parcial, como o nome sugere, substitui apenas uma parte da articulação – a cabeça femoral – e é frequentemente utilizada em determinados pacientes com fratura do colo femoral. A prótese total, ao contrário e como também sugerido pelo nome, substitui todo o quadril, ou seja, a parte acetabular e a femoral, sendo frequentemente indicada para casos de comprometimento das cartilagens articulares, em pacientes jovens e ativos.

O Dr. Felipe nota que outra divisão entre as próteses refere-se às três diferentes formas de fixação ao osso, sendo elas: a cimentada – fixada com um cimento especial, conhecido como cimento ósseo, uma resina acrílica que se solidifica rapidamente para adesão da prótese ao osso, indicada para pacientes com osteoporose (má qualidade óssea) -; a não cimentada, também chamada de prótese biológica – a qual, ao invés do cimento ósseo, geralmente utiliza prótese de titânio, que se fixa ao osso por pressão e apresenta  microporosidades, através das quais ocorre o crescimento ósseo e a sua integração à prótese-; e a fixação híbrida – que lança mão das duas técnicas, fixando o fêmur, com a cimentada, e o acetábulo, com a não cimentada.

Como salienta o Dr. Felipe, é importante procurar orientação médica especializada e experiente, para que se faça a escolha da prótese mais adequada ao caso em questão, levando-se em consideração tanto as características do paciente como da lesão a ser operada.

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